Espanha

Madrid - Espanha

Madrid


Madrid(português europeu) ou Madri(português brasileiro) , é a capital e a maior cidade de Espanha, tal como no município de Madrid e na Comunidade autónoma de Madrid. A cidade foi edificada nas margens do rio Manzanares, no centro do país. Devido à sua localização geográfica e histórica, é juntamente com Lisboa o centro financeiro e político da Península Ibérica.
No seguimento da restauração da democracia, em 1976, e a adesão à CEE, em 1986, a cidade de Madrid tem vindo a desempenhar um papel importante na economia europeia, tornando-se num dos principais focos financeiros do Sul da Europa. O gentílico da cidade de Madrid é madrilenho (madrileño), e o actual presidente da câmara é Alberto Ruiz-Gallardón.

Plaza de España - Madrid

Museu Prado - Madrid

Barcelona - Espanha



Capital da Catalunha e principal pólo industrial da Espanha, Barcelona é uma cidade moderna, elegante, irreverente e cheia de energia. Cidade portuária às margens do Mediterrâneo, Barcelona é a terra de Antonio Gaudí, arquiteto modernista cujos projetos e traços "orgânicos" são a principal atração a cidade, e encantam turistas do mundo inteiro. Outro ponto forte de Barcelona é a vida noturna e cultural. A cidade recebe diversos festivais e eventos internacionais todos os anos, e é um dos destinos mais badalados pela juventude européia.

Principais Atrações

Sagrada Família: com cerca de 100 metros de altura, a catedral é um dos principais cartões postais de Barcelona. Projetada por Antonio Gaudí, a obra ficou parada desde 1891, quando o arquiteto faleceu, até 1979, e ainda não foi terminada. No entanto, é uma das principais obras de Gaudí e um dos principais pontos á serem visitados em Barcelona.

Parque Guell: outro projeto de Gaudí, o parque apresenta um conceito de urbanização inovador, com sua arquitetura inspirada nas formas da natureza, com bancos sinuosos e multicoloridos, colunatas dóricas e amplos jardins exóticos.O parque fica ao norte de Barcelona e é passagem obrigatória para quem visita a cidade.

Casa Milá: também conhecida como La Pedrera, é mais uma importante obra de Gaudí. Está localizada na Passeio de Gracia, principal avenida de Barcelona, e consiste em um edifício de apartamentos, onde o arquiteto expressa toda a sua relação com as formas orgânicas.No edifício está o museu de Gaudí.

Passeig de Gracia: principal avenida de Barcelona, onde estão concentradas as mais famosas lojas da cidade, além de bares sofisticados, bancos e redes mundiais de fast food.

La Rambla: é o centro da vida noturna de Barcelona, onde se concentram os cafés, os bares e os restaurantes mais sofisticados da cidade.

La Boqueria: bem no centro de Barcelona, o Mercado Municipal de Sant Josep, mais conhecido como La Boqueria, é o mais sofisticado da Europa, com excelentes opções gastronômicas.

Bairro Gótico: é uma das áreas mais fascinantes de Barcelona. O bairro milenar guarda um extenso conjunto arquitetônico medieval, com ruas estreitas, construções de pedras e muitas atrações. Entre elas, destacam-se o museu de Pablo Picasso, o Palácio Real, o Palau de la Generalitat (antiga sede do Governo Catalão), a Plaza del Rey, tipicamente medieval, e a Catedral de Santa Eulália, datada do sec. XIII.

Montjuic: uma das montanhas que circundam Barcelona, Montjuic é um dos principais pontos turísticos da cidade. Além da Vila Olímpica, a região abriga o Museu de Miró, que além das obras de Miró, guarda também originais de Matisse, Tàpiez e Calder.O passeio de teleférico oferece uma belíssima vista do cais de Barcelona.Palácio Nacional de

Monumento a Colombo: erguido em 1888, para a Exposição Internacional, o monumento possui cerca de 52 metros de altura, e tem tem uma estátua de Cristóvão Colombo no topo, com o dedo apontado para o novo mundo.É um dos monumentos mais famosos de Barcelona.

Cais de Barcelona: localizado em frente ao antigo estaleiro de Barcelona, o cais abriga o prédio da Alfândega e é o ponto de partida dos navios em direção às ilhas do Mediterrâneo, bem como das Golondrinas, pequenas embarcações que fazem passeios nas proximidades do porto.

Tibidabo: outra montanha de Barcelona, abriga um gigantesco parque de diversões. No topo da montanha, tem-se uma das melhores vistas da cidade, que pode ser apreciada de um dos românticos restaurantes instalados no local.

Parque Guell - Barcelona

Sagrada família - Barcelona

Música Flamenca

Flamenco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Performance de flamenco pelo grupo La Primavera

O flamenco é um estilo musical e um tipo de dança fortemente influenciado pela cultura cigana, mas que tem raízes mais profundas na cultura musical mourisca, influência de árabes e judeus. A cultura do flamenco é associada principalmente a Andaluzia na Espanha, e tornou-se um dos ícones da música espanhola e até mesmo da cultura espanhola em geral.

O "novo flamenco" é uma variação recente do flamenco que sofreu influências da música moderna, como a rumba, a Salsa, o pop, o rock e o jazz

Originalmente, o flamenco consistia apenas de canto (cante) sem acompanhamento. Depois começou a ser acompanhado por guitarra (toque), palmas, sapateado e dança (baile). O “toque” e o “baile” podem também ser utilizados sem o “cante”, embora o canto permaneça no coração da tradição do flamenco. Mais recentemente outros instrumentos como o “cájon” (uma caixa de madeira usada como percussão) e as castanholas foram também introduzidos.

Muitos dos detalhes do desenvolvimento do flamenco foram perdidos na história da Espanha e existem várias razões para essa falta de evidências históricas:
Os tempos turbulentos dos povos envolvidos na cultura do flamenco. Os mouros, os ciganos e os judeus foram todos perseguidos e expulsos pela inquisição espanhola em diversos tempos durante a “Reconquista”
Os ciganos possuíam principalmente uma cultura oral. As suas músicas eram passadas às novas gerações através de actuações em comunidade
O flamenco não foi considerado uma forma arte sobre a qual valesse a pena escrever durante muito tempo. Durante a sua existência, o flamenco esteve dentro e fora de moda por diversas vezes.

Granada, o último reduto dos mouros, caiu em 1492, quando os exércitos de Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela (os reis católicos) reconquistaram esta cidade após cerca de 800 anos de domínio muçulmano. O Tratado de Granada foi criado para assegurar as bases da tolerância religiosa, conseguindo com isso que os muçulmanos se rendessem pacificamente. Durante alguns anos existiu uma tensa calma em Granada e à sua volta, no entanto, à inquisição não lhe agradava a tolerância religiosa relativamente aos judeus e aos muçulmanos e conseguiu convencer Fernando e Isabel a quebrarem o tratado e a forçar os judeus e os mouros a converterem-se a cristianismo ou deixarem a Espanha de vez. Em 1499, cerca de 50.000 mouros foram coagidos a tomar parte de um baptismo em massa. Durante a rebelião que se seguiu, as pessoas que recusaram baptizar-se ou serem deportadas para África, foram pura e simplesmente eliminadas. Como consequência desta situação, assistiu-se à fuga de mouros, ciganos e judeus para as montanhas e regiões rurais.

Foi nesta situação social e economicamente difícil que as culturas musicais de judeus, ciganos e mouros começaram a fundir-se no que se tornaria a forma básica do flamenco: O estilo de cantar dos mouros, que expressava a sua vida difícil na Andaluzia, as diferentes “compas” (estilos rítmicos), palmas ritmadas e movimentos de dança básicos. Muitas das músicas flamencas aindas reflectem o espírito desesperado, a luta, a esperança, o orgulho e as festas nocturnas durante essa época. Música mais recente de outras regiões de Espanha, influenciaram e foram influenciadas pelo estilo tradicional do flamenco.

A primeira vez que o flamenco foi mencionado na literatura, remonta a 1774 no livro “Cartas marruecas” de José Cadalso. No entanto a origem do termo “flamenco” continua a ser assunto bastante debatido. Muitos pensam que se trata de um termo espanhol que originalmente significava flamengo (“flamende”). Contudo, existem outras teorias. Uma das quais, sugere que a palavra tem origem árabe, retirada das palavras “felag mengu” (que significa algo como “camponês de passagem” ou fugitivo camponês”)

Durante a chamada época de ouro do flamenco, entre 1869 e 1910, o flamenco desenvolveu-se rapidamente nos chamados “cafés cantantes”. Os dançarinos de flamenco também se tornaram numa das maiores atracções para o público desses cafés. Ao mesmo tempo, os guitarristas que suportavam esses dançarinos, foram ganhando reputação e dessa forma, nasceu, como uma arte própria, a guitarra do flamenco. Julián Arcas foi um dos primeiros compositores a escrever música flamenca especialmente para a guitarra.
Pintura de Edouard Manet

A guitarra flamenca,e a muito parecida guitarra clássica, é descendente do alaúde. Pensa-se que as primeiras guitarras terão aparecido em Espanha no século XV. A guitarra de flamenco tradicional é feita de madeira de cipreste e abeto, é mais leve e um pouco menor que a guitarra clássica, com o objectivo de produzir um som mais agudo.

Em 1922, um dos maiores escritores espanhóis, Federico García Lorca e o compositor de renome Manuel de Falla organizaram a “Fiesta del cante jondo”, um festival de música folclórica dedicada ao “cante jondo”. Fizeram-no a fim de estimular o interesse no flamenco que nessa altura estava fora de moda. Dois dos mais importantes poemas de Lorca, “Poema del cante jondo” e Romancero gitano”, mostram a fascinação que este tinha pelo flamenco




Moedas de euro espanholas

O euro (EUR or €) é a moeda comum para a maioria das nações europeias que pertencem à União Européia, incluindo a Espanha.As moedas de euro têm dois lados diferentes; um lado comum em tuda a Europa que indica a valor da moeda e um lado nacional com o desenho escolhido por cada uma das nações. Cada nação da União tem um ou mais desenhos únicos para esse país.
Para ver imagens da face comum e obter uma descrição detalhada das moedas, veja moedas de euro.
Moedas de euro espanholas consistem em três desenhos diferentes para cada uma das três séries de moedas. As séries menores de moedas de 1, 2 e 5 cêntimos foram desenhadas por Garcilaso Rollán, as séries do meio de moedas de 10, 20, e 50 cêntimos por Begoña Castellanos e as duas maiores moedas contêm o retrato ou efigie de Rei Juan Carlos de Espanha pela mão de Luis José Diaz. Todos os desenhos contêm as 12 estrelas da UE e o ano de impressão.

Economia da Espanha e seus principais parceros economicos

Economia

Moeda: Euro.
PIB: US$ 1.231.733 (2006).
PIB agropecuária: 3,4% (2003).
PIB indústria: 30,1% (2003).
PIB serviços: 66,5% (2003).
Crescimento do PIB: 3.9% ao ano (est. 2006).
Renda per capita: US$ 27.400 (2006).
Força de trabalho: 17,1 milhões (2001).
Agricultura: trigo, beterraba, legumes e verduras, frutas cítricas, uva, azeitona, cevada.
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.
Pesca: 1,3 milhão de t (1997).
Mineração: carvão, gás natural, gipsita.
Indústria: automobilística, naval, química, siderúrgica (aço), têxtil, calçados.
Exportações: US$ 192,5 bilhões (2006).
Importações: US$ 289,8 bilhões (2006).

Principais parceiros comerciais

· Países membros da UE (
Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha, principalmente).
·
Estados Unidos.

Agricultura,pecuária,pesca,minérios e indústria

Agricultura

Beterraba (1,2 milhões t).
Cevada (7,5 milhões t).
Trigo (4,3 milhões t).
Batata (4 milhões t).
Uvas (3,1 milhões t).
Tomates (3 milhões t) (1994)
.

Pecuária

Ovinos (123 milhões).
Suínos (18 milhões).
Bovinos (5 milhões) (1994
).

Pesca

1,3 milhão t (1993
).

Minérios

Carvão (18,6 milhões t).
Antracito (14,7 milhões t).
Petróleo (1 milhão de t).
Zinco (206 mil t)h.
Gás natural (48 mil petajoules) (1992
).

Indústria

Automobilística.
Construção naval.
Química.
Siderúrgica.
Têxtil.
Calçados. Alimentícia (azeite e vinho)

terça-feira, 4 de março de 2008

Fuso Horário da Espanha e moeda

Espanha
Antiga moeda: ex-Peseta
Nova moeda apos entra naUnião Europeia: Euro
Fusorario de acordo com de Brasília: + 4

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Uma comunidade autónoma é uma entidade territorial que, no ordenamento constitucional de Espanha, é dotada de autonomia legislativa e competências executivas, bem como da faculdade de se administrar mediante representantes próprios.
A estruturação do Estado espanhol em Comunidades Autónomas baseia-se na
Constituição de 1978. O Artigo 2.º reconhece e garante o direito à autonomia das nacionalidades e regiões que compõem o Estado. esta decisão baseia-se na premissa da unidade indissolúvel da nação espanhola, pátria de todos os espanhóis. As autonomias foram a solução encontrada na chamada transição democrática da época (pós-franquista) para um problema secular do país: as reivindicações democráticas das nacionalidades e as relações do poder central com estas.
O texto da Constituição estabelece os poderes que podem ser assumidos pelas Comunidades Autónomas e aqueles que só podem ser atribuídos ao Estado.
A divisão política e administrativa de
Espanha tem a forma de dezessete comunidades autónomas, a que se somam Ceuta e Melilla, cujos estatutos de autonomia lhes atribuem a categoria de cidades autónomas.
A promulgação da
Constituição Espanhola de 1978, que reconhece o direito de autonomia das nacionalidades e regiões que formam o estado espanhol, implicou uma mudança de 180 graus relativamente ao regime anterior, que se baseava em planos centralizados tradicionais assim como na negação da diversidade nacional, cultural e linguística do Estado. Isto pretendia dar resposta a um problema que tinha surgido repetidamente na história de Espanha, como resultado das diferentes identidades existentes na Espanha.
Após a ratificação da
Constituição, e em resultado da implementação dos princípios contidos no Título VIII, ao fim de poucos anos completou-se o processo de instauração das 17 comunidades autónomas e foram aprovados os seus estatutos. Foram também dotadas dos seus próprios órgãos de governo e de instituições representativas.